Platão falava que para tudo que há na terra existe uma forma perfeita em outro mundo e que o fato de na terra haver tantos defeitos era uma anomalia de não conseguir reproduzir o que havia no mundo modelo, o mundo das formas perfeitas.
Pois bem, hoje estava ouvindo um programa de rádio onde um exoterista, estudioso do reiki, cabala, geometria e outras, disse que o que somos é uma tentativa de expressão do eu superior que existe, também, em outro mundo. Seria o mundo paralelo? Por que os humanos têm necessidade de justificarem suas imperfeições e as assumirem? Medo? De quem ou do quê? Talvez da moral imposta, a princípio pelas religiões, depois, pelos governos, que se generalizou e nos fez temer não ser modelo para os outros? Será? O "amigos, amigos; negócios à parte" surte mais efeito do que "amigos, amigos"; crenças à parte, pois a intolerância neste segundo jargão é quase geral.
A música do grupo Titãs, Comida, é uma clara demonstração do nosso pobre vocabulário, que não acompanha os sentimentos. E nessa pobreza vamos vivendo com fértil imaginação, arranjando um motivo para acreditar no improvável.
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