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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Separação do Brasil

O Fantástico, programa das noites de domingo da Rede Globo, exibiu em 02 de janeiro de 2011 reportagem sobre algumas pessoas de São Paulo que querem a separação da região Sudeste da região Nordeste. Talvez seja mais fácil acreditar que Papai Noel vai me trazer um presente na noite de "Natal" do que a separação legal acontecer, mas que ela já está existindo por outros meios, isso está.
Não culpo os paulistas, apesar de ser nordestino, pois cada um tem o direito de se expressar, inclusive de tirar piada como o paulista gosta para gozar com o nordestino.
Dizem que o paulista, pra tirar sarro do cearense, perguntou-lhe se sabia por que tinha a cabeça chata. O cearense diz que não, ao tempo que o paulista diz que é porque quando uma criança nasce no Ceará o pai fica só batendo na cabeça dela e dizendo "Cresça logo que é pro meu fio ir pro Sun Paulo". O cearense rapidamente, com seu humor que lhe é peculiar, pergunta ao paulista se ele sabe por que todo paulistinha tem o queixo afilado, o paulista coça a cabeça, pensa e termina por ceder dizendo que não, então o cearense responde: "É que quando o filho nasce o pai fica só alisando o queixo da criança e se perguntando: será que é meu, será que é meu".
A reação de uma separação para os paulistas tem um lado bom: Satisfazer o seu ego, como se ele fosse uma raça superior (coisa que a ciência não provou nada até agora). Então, deixa-os se iludirem, ao nordestino, que trabalhe e soerga  a sua terra, pois coragem ele tem, o que mata é o domínio da política praticada ao longo de 510 anos. Aos políticos nordestinos, que tomem vergonha e sejam verdadeiros brasileiros (nada de ser xiita), que implementem o desenvolvimento dessa terra, que não fiquem com a "cuia na mão" pedindo esmola ao Governo Federal, que tem realmente que tirar das regiões que produzem mais para lhes dar. Somente assim o Nordeste será uma região igual às outras do país, pois terra e água não é sinônimo de desenvolvimento. O trabalho, aliado à honestidade e respeito ao bem público é a mola propulsora da autonomia que o Nordeste precisa para sair do atraso financeiro, educacional e moral (Este último é comum à todas as regiões brasileiras).

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