Pesquisar este blog

Total de visualizações de página

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Motivo da dor

As vezes a dor bate à porta, e como se fosse uma encomenda trazida pelo carteiro, não queremos recebê-la. Para que queremos dor? Somos eternamente ansiosos e desejosos pela felicidade... Dor não traz felicidade. Então, por que nos é entregue um "pacote" que não desejamos? Qual a origem desse pacote e qual sua razão? Muito desconhecemos a vida, pouco sabemos do que falamos ou queremos. A vida é feita de trabalho, um pouco de ócio, festas etc. Em nenhum momento colocamos a dor como algo que queremos ou desejamos, mas somos obrigados a tê-la. Portanto, se a dor bater à sua porta, abra-a, receba o pacote, desembrulhe cuidadosamente para que possa ver sua cor, forma, propósito que ela está trazendo para sua vida. O campo para florescer deve ser cavado, arado, só depois vêm as plantas, as flores e os frutos. Talvez, na ausência de encontrar um propósito para a dor, devamos compará-la com o campo onde, após o volver da terra dará algo que possamos dizer: foi difícil, mas depois de tudo os frutos vieram e nos alegraram.

domingo, 13 de março de 2011

Inacreditável ou Impossível

Platão falava que para tudo que há na terra existe uma forma perfeita em outro mundo e que o fato de na terra haver tantos defeitos era uma anomalia de não conseguir reproduzir o que havia no mundo modelo, o mundo das formas perfeitas.
Pois bem, hoje estava ouvindo um programa de rádio onde um exoterista, estudioso do reiki, cabala, geometria e outras, disse que o que somos é uma tentativa de expressão do eu superior que existe, também, em outro mundo. Seria o mundo paralelo? Por que os humanos têm necessidade de justificarem suas imperfeições e as assumirem? Medo? De quem ou do quê? Talvez da moral imposta, a princípio pelas religiões, depois, pelos governos, que se generalizou e nos fez temer não ser modelo para os outros? Será? O "amigos, amigos; negócios à parte" surte mais efeito do que "amigos, amigos"; crenças à parte, pois a intolerância neste segundo jargão é quase geral.
A música do grupo Titãs, Comida, é uma clara demonstração do nosso pobre vocabulário, que não acompanha os sentimentos. E nessa pobreza vamos vivendo com fértil imaginação, arranjando um motivo para acreditar no improvável.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Viagem a Marte

E ai, gente!
Os cientistas nunca conseguiram fazer uma sonda espacial voltar do planeta Marte, agora querem organizar uma missão tripulada com pessoas.
Coisa de norte-americano. Depois falam dos homens-bomba.
Impossível ou improvável?
Acredite ou duvide.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Somos unos?

Quando nascemos somos apenas um, um no meio de tanta gente.
Crescemos sozinhos, mas na dependência da mãe e do pai. Hoje é na dependência de quem nos pôs no mundo porque pai e mãe estão em escassez.
Olhamos muito o universo, aquele paralelo que está do lado de fora e queremos entendê-lo, mesmo sem compreendermos o que está do lado de dentro.
Poxa, se já é difícil compreendermos o que vemos e tocamos, imagine como será entender ou acreditar naquilo que é formulado pela mente com a ajuda de instrumentos que foram feitos só para corroborar com o que foi imaginado?
Pois bem, cientistas e esotéricos falam de um universo paralelo. Os cineastas exploram um outro tipo de universo virtual, onde realidade (se é que ela existe) e ilusão se misturam e ninguém sabe ao certo quem é quem.
As religiões criaram outro(s) mundo(s) onde o espírito/alma/centelha humana vai habitar após a consumação do corpo físico como o conhecemos. Deus, criador de tudo, assume uma posição de manipulação da raça humana e da vida na terra para umas religiões, enquanto para outras ele é uma força criadora que não conseguimos descrevê-la.
Quem já viajou ou passou para o universo paralelo? Quem tem a foto de um marciano no seu celular tirada numa noite inesquecível (sem usar drogas)? Quem já voltou do céu ou do inferno e em sã memória conta os detalhes (mais uma vez sem uso de drogas)? Quantas múmias ressucitaram no Egito ou comeram o alimento que era posto na tumba?
É! Parece que temos muitas dúvidas, coisas inacreditáveis ou improváveis pela frente a serem questionadas e, quem sabe, um dia descobertas.
Enquanto isso, mantenhamos nossa unidade, aquilo "quebrantável", mas indissociável, que é nossa forma interior de ser.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Separação do Brasil

O Fantástico, programa das noites de domingo da Rede Globo, exibiu em 02 de janeiro de 2011 reportagem sobre algumas pessoas de São Paulo que querem a separação da região Sudeste da região Nordeste. Talvez seja mais fácil acreditar que Papai Noel vai me trazer um presente na noite de "Natal" do que a separação legal acontecer, mas que ela já está existindo por outros meios, isso está.
Não culpo os paulistas, apesar de ser nordestino, pois cada um tem o direito de se expressar, inclusive de tirar piada como o paulista gosta para gozar com o nordestino.
Dizem que o paulista, pra tirar sarro do cearense, perguntou-lhe se sabia por que tinha a cabeça chata. O cearense diz que não, ao tempo que o paulista diz que é porque quando uma criança nasce no Ceará o pai fica só batendo na cabeça dela e dizendo "Cresça logo que é pro meu fio ir pro Sun Paulo". O cearense rapidamente, com seu humor que lhe é peculiar, pergunta ao paulista se ele sabe por que todo paulistinha tem o queixo afilado, o paulista coça a cabeça, pensa e termina por ceder dizendo que não, então o cearense responde: "É que quando o filho nasce o pai fica só alisando o queixo da criança e se perguntando: será que é meu, será que é meu".
A reação de uma separação para os paulistas tem um lado bom: Satisfazer o seu ego, como se ele fosse uma raça superior (coisa que a ciência não provou nada até agora). Então, deixa-os se iludirem, ao nordestino, que trabalhe e soerga  a sua terra, pois coragem ele tem, o que mata é o domínio da política praticada ao longo de 510 anos. Aos políticos nordestinos, que tomem vergonha e sejam verdadeiros brasileiros (nada de ser xiita), que implementem o desenvolvimento dessa terra, que não fiquem com a "cuia na mão" pedindo esmola ao Governo Federal, que tem realmente que tirar das regiões que produzem mais para lhes dar. Somente assim o Nordeste será uma região igual às outras do país, pois terra e água não é sinônimo de desenvolvimento. O trabalho, aliado à honestidade e respeito ao bem público é a mola propulsora da autonomia que o Nordeste precisa para sair do atraso financeiro, educacional e moral (Este último é comum à todas as regiões brasileiras).